26/09/2015 Gritos do Nada

Vidraça

Não serei mais vidraça pro seu grito de guerra Nem admitirei ser fraco ou omisso Aqui quem fala é que nunca espera É quem fez de verdade da luta compromisso. Não aceito seu preconceito descabido Sua neura e sua falta de argumento Me deixe então com meu livre arbítrio! Já que não me é possível […]

Leia mais…

Continue lendo
03/02/2014 Sonhos Viciados

Piazzas I

Hélio Oiticica beija minha mão esquerda enquanto eu tento esconder opiáceos dos guardas e malandros dessa rua antiga e sem dono. Me escondo nos paralelos invisíveis da tua língua morta sem tradutores e dicionários. […]

Leia mais…

Continue lendo
18/08/2016 Zumbido Fugaz

O passado trás presente

O seu nome ecoa na minha mente Como o sino que insiste Em avisar sobre a missa das 18h O seu corpo comprime meus anseios Mas trás a tona os mesmos medos dos 16 anos Quando eu te vejo chegar um carro bate E eu não sei mais dizer se ainda são 14 cores que […]

Leia mais…

Continue lendo

Esse é o meu poema mais ultrapassado

12/09/2017 Sonhos Viciados

Blockchains, chatbots, algotrades.
Nasci na revolução do agora.
No vazio silenciado da ultima década [esquecida.]

Amanhã vou nascer de novo,
Não lute com seu eu de ontem.
É o que dizem na terra onde ninguém mais se fala.

Espanglês – porque não existe isso na minha língua.
Trademarks – porque todos os signos adoráveis já foram patenteados.

Serei seu novo vizinho analfabeto,
sua língua roubada,
o medo das lanças nos portões,
a covardia de uma assinatura num contrato.

Seduzido nos seus decotes criptografados da minha retina fora de moda.
Sufocado em dígitos, reduzido, binário.

Me sinto uma versão beta construída por estudantes primários fascinados por orgias que nunca participaram.

Serei essa voz de longe arquitetada em sonhos vis.
Essa é minha carta do meu eu de ontem.
Esse é o meu poema mais ultrapassado.

Ir ao post original

Ninguém me Representa

24/06/2017 Gritos do Nada

Nenhum me representa
Só eu falo por mim
E o que se apresenta
Hoje é o começo do fim

E de quase tudo que falei
Só do silêncio me arrependo
Pois as palavras que não usei
Tem quase tudo que entendo

E se você confia neles
Você os merece então
Minha raiva é contra eles
Os velhos donos da nação

Se você os quer defender
Que faça isso mesmo
Prefiro não me comprometer
E poder criticar a esmo

E cada um que não desafia
O poder de um coronel alado
E prefere, mansinho, a covardia
De xingar quem mora ao lado

É alguém que nem merece
O tempo de um insulto
Pois só de pensar me aborrece
O tanto que és inculto

Melhor perder meu tempo
Em outro livro, outra história
Me alimentar no vendo
De um futuro, enfim, de glória.

Ir ao post original

Recordar é viver

08/06/2009 Colunas - Sonhos Viciados

Essa noite, mais luminosa que cheia de vertigem,deixei os olhos atentos,pras formas, pras cores. Fiquei doido atrás de um átomo qualquer,que me causasse loucura e me fizesse mais cheio.Mas a moça não deixou que me afundasse.Não hoje, não nesse oceano. Com isso, fiquei entregue aos beijose ao seu riso discreto, aparecendo aos poucos no canto […]

Leia mais…

30/04/2012 Colunas - Sonhos Viciados

Vou morrer numa segunda-feira

Os homens Barbados As moças tatuadas Revolta. Revolução. [As cervejas esquentando na mesa.] A vida escrita por Janete Clair. Mais um cotidiano que ninguém quer. Quero um amor doce, Bandeiras negras e transformação. A vida nos massacra aos poucos aos trens lotados, aos trancos e com impostos. Valente é o Sol que nasce todo dia […]

Leia mais…

13/06/2012 Gritos do Nada

A saudade é doce?

Não eu não lembrei de você Simplesmente não parei de pensar… Em nós, nos beijos… em te ver Não eu não dormi pra sonhar contigo Nos melhores sonhos com você estou acordado Por isso, ficar sem você é mais que um castigo Não, é mais que sentir falta ou saudade! Ou chama saudade sentir falta […]

Leia mais…

01/04/2013 Gritos do Nada

A mesmice e a velhice…

As ideias se perdem entre uma tarefa e outra Um telefone que toca, um e-mail que chega A criatividade adoece no horário apertado No coletivo lotado, no dia-a-dia perdido O amor esmorece nos beijinhos estalados No “eu te amo” automático, no virar pro lado e dormir A juventude se consome nas contas a pagar No […]

Leia mais…

21/05/2013 Gritos do Nada

Bolsa-Boato e a Realidade que não existe

Um boato transforma bancos públicos em alvo! Enquanto a verdade do dia a dia é ignorada… Problemas de verdade até deixam o povo calmo Mas ele se levanta pela mentirinha engraçada A Escola é uma incógnita solenemente ignorada O presente e o futuro das crianças são perdidos Mas a luta é contra o Funk ouvido […]

Leia mais…

22/01/2009 Colunas - Gritos do Nada

Cinismo… Sincero

Já pedi tudo que quero, e me parece poucoJá perdi tudo que tinha, e me parece muitoE com o rosto entre mãos, mirando meus dedosTendo recuperar o vento que se foi, soprando e destruindo Me viro pros lados, ninguém segura minha mãoEu mesmo afasto as mãos que tentam me acalentarNem de nojo, nem de medo, […]

Leia mais…

Artista



Acervo público Metropolitan Museum of Arts, créditos: