Amar a sua voz,
mesmo quando o tom
dela me diz que esta
cansado de falar comigo.
Amar o seu corpo
até quando ele parece
estar em estado letárgico.
Amar os seus olhos juvenis,
mesmo quando observam outra mulher.
Amar as suas mãos,
mesmo quando elas
não querem mais me tocar.
Amar os seus desenhos
mesmo quando eles dizem
horrores sobre a vida.
Amar a sua alma, mesmo corrompida…
Amar, foi o que eu fiz
e agora lavo o banheiro público do metrô
com as minhas lágrimas de amor ignorado.
O seu nome ecoa na minha mente Como o sino que insiste Em avisar sobre a missa das 18h O seu corpo comprime meus anseios Mas trás a tona os mesmos medos dos 16 anos Quando eu te vejo chegar um carro bate E eu não sei mais dizer se ainda são 14 cores que […]
Tudo termina por aqui? Como? Quando? Por quê? Tinha algo bom por aqui? Ansiamos? Erramos? Jogamos? Precisamos trazer a sorte? Talvez? Você sabe? Não? Concedemos o que havia de melhor? Brindamos? Entregamos? Transamos? Eu naõ sei… […]
Caminhei só, te procurando pelo bairro japonês que tantas vezes nos deu sabor, esbarrões e amor. […]
