Foi o sopro da verdade
Diziam todos com versos ensaiados
Cuspindo idéias casuais em meus ouvidos
E reinventando teorias já ouvidas
Concordando talvez em pensamentos fúteis.
Examino os com cautela
Cautela também ensaiada e reinventada
Com medo de cair em desventura
Não tomo nenhum partido
Apenas suspiro e fujo dos olhares condenadores.
Me tarjam de louco?
Pois me elogiam
Não rebato nenhum pensamento
Posso em fim abrir os braços e gritar: Essa é minha sina!
Por que afinal sou louco, não sou?!
Mundos paralelos realmente me fascinam
Pré conceitos é que me constrangem.
Não sepultarei nenhuma ideologia que tenho
Também não julgarei ninguém
Por que esse sou eu, o louco, que rejeita o sopro da verdade
Que é diferente, que é excluído, que é tarjado.
Prefiro esquecer tudo e desenhar cânticos no papel
Poetizar pensamentos
Profetizar “miraboláncias”
O mais que faço é real de mais pra mim …
Um dos grandes!!
Tem várias partes ótimas, mas posso dizer de:
Poetizar pensamentos
Profetizar “miraboláncias”
ou
Não sepultarei nenhuma ideologia que tenho
Também não julgarei ninguém
Enfim… Genial cara!
Muito bom. O Roberto me passou por e-mail e levei dois de esquerda assim que li. Dois socos mesmo. É como avalio se uma coisa é boa. Quem já levou um soco na cara sabe como é! Te tira do lugar, saca? hahaha!
“Mundos paralelos realmente me fascinam
Pré conceitos é que me constrangem.”
Realmente. Genial!
Obrigado agnt, mais lembrem-se que arte é o vomito que nós expelimos, esse poema foi oque vomitei em um estranha “realidade” que me encontrava. Um abraço!