O tempo consome as minhas horas
come minha criatividade na primavera
atropela meus livros inacabados
exclui tentativas de produção.
Escrava que sou, corro, não me repito.
Antes que seja drenada pelo relógio
estou a mercê dos meus desejos
e só tenho que tentar respirar um pouco.
Chego a programar despertadores
colar papéis pela casa quanto as tarefas
mas sempre esqueço de algo ou alguém
sempre jogo fora o que não me prejudica.
Coloco em tudo um toque sombrio
o preto básico nunca me abandonou
e eu só quero mesmo é ter tempo
para fazer o que espero que preciso.