26/09/2015 Gritos do Nada

Vidraça

Não serei mais vidraça pro seu grito de guerra Nem admitirei ser fraco ou omisso Aqui quem fala é que nunca espera É quem fez de verdade da luta compromisso. Não aceito seu preconceito descabido Sua neura e sua falta de argumento Me deixe então com meu livre arbítrio! Já que não me é possível […]

Leia mais…

Continue lendo
18/08/2016 Zumbido Fugaz

O passado trás presente

O seu nome ecoa na minha mente Como o sino que insiste Em avisar sobre a missa das 18h O seu corpo comprime meus anseios Mas trás a tona os mesmos medos dos 16 anos Quando eu te vejo chegar um carro bate E eu não sei mais dizer se ainda são 14 cores que […]

Leia mais…

Continue lendo
03/02/2014 Sonhos Viciados

Piazzas I

Hélio Oiticica beija minha mão esquerda enquanto eu tento esconder opiáceos dos guardas e malandros dessa rua antiga e sem dono. Me escondo nos paralelos invisíveis da tua língua morta sem tradutores e dicionários. […]

Leia mais…

Continue lendo

Crise

11/01/2009 Gritos do Nada

Sem cor, Sem sono
Com dor, Com fome
Sem flor, No abandono
Sem medo, só pavor

Sem carne, só mato
Com arma, me mato
Sem certeza, na merda
Sem eira, sem trégua

Sem crises já não sei mais, me apego nelas
Com descaramento descabido, urgindo e bradando
Ninguém me olha mais nos olhos, nem quero encará-los
Nem estou mais na escola, para poder ignorá-los

A vida, um segundo
A morte, meu mundo
Um grito, um surdo
O amor, um absurdo

A gente, nem sei
Há gente? não vejo
Sem pensar, não vivi
E sem olhar já desejo

Mendigando carinho, mas chorando sozinho
Malevolência de vilão, urgência por um “não”
Clemência fingida, nem morte nem vida
Soluços no escuro, silêncio profundo

Ir ao post original

Spider

08/01/2009 Sonhos Viciados

Estafa.
Estafa de bebedeira mesmo.
a barriga pesando, a mente lenta.
A boca seca e ainda chamando nomes.

Idiotice, muita.
Mas tô chapado e hoje é assim.
como se fosse necessidade.
Sei lá, carência de bêbado.

Escrever.
Queimar.
Uma cama com novos lençois.

Esses são meus sonhos,
banhados de ácido
ou uma merda qualquer.

Bem vindos!

Ir ao post original

Uma Pagina em Branco

05/01/2009 Gritos do Nada

Sem lamentos, ainda estamos sem lamentos…
Não sem sofrer, ou sem divagar sobre o que poderia ter sido
Só não temos, por enquanto, nada pra lamentar…

Podemos sim reclamar, xingar, arrepender-se e porque não, até chorar
Mas lamentar… isso já não podemos… o nosso tempo já esta passando
Agarramos pelo rabo esse rato maldito chamado tempo…
E ele nos sorri acanhado, ele quer escapar, fugir com o vento…

E é pra isso que escrevemos, não pra sermos reconhecidos
Nem pra que um dia sejamos admirados…
Escrevemos porque as palavras são eternas
E com elas ficamos eternos também…

Já diziam os egipicios, morremos sim
Mas enquanto falarem nossos nomes
Seremos eternos… mesmo que por instantes…
E pra isso escrevemos, pra segurar o rabo daquele rato maldito…

Começamos…

Ir ao post original

Recordar é viver

13/12/2011 Gritos do Nada

Seus olhos…

Ela nem percebe que me persegue! Seus olhos estão em todo lugar A imagem confusa me segue Só sei da vida pelo seu olhar A sua fala de fato foi o que me moveu De um modo que ninguém perceberá Olhei com desejo o que quero que seja meu Seus olhos, sua boca, a sua […]

Leia mais…

23/07/2012 Colunas - Sonhos Viciados

Letargia

Todos os apelidos trocados na infância se refletindo no sepia do meu copo de velho Barreiro. Todos os meus companheiros de olhos estalados e ensanguentados me encaram. Miseráveis, rotos, rasgados. Todos eles se equilibrando no balcão. Odeio terapia de boteco. Não tem jeito. Me coço, mais dois copos e estou infiltrado em todos os marginais […]

Leia mais…

21/01/2014 Gritos do Nada
Eu perdi? Eu não sei... Mas vivi... e você?

Eu perdi?

06/12/2015 Gritos do Nada

Pelo que trocaria tudo?

Pelo que trocaria tudo? Qual seu maior desejo? Quem tem medo já perdeu Quem perdeu já não tem medo […]

Leia mais…

10/07/2011 Sem categoria

Madrugada

Não é posia, nem narração e muito menos uma dissertação. Eu não cópiei e colei, também não criei, apenas me loguei e digitei.É domingo, madrugada, mas ainda não dormi nada, nem agora, nem ontem e nem na noite antepassada.Que ridículo, até meu texto esta sendo rimado, eu não quero essa palhaçada! Não que rimar seja […]

Leia mais…

29/06/2011 Colunas - Gritos do Nada

Arrumar palavras…

Ainda tenho coisas a dizer?Olhei hoje para essa tela branca…E me perguntei, sinceramente:O que ainda falta falar? Passei e sei que ainda vou passarMuito tempo escrevendo e a escreverA minha grande dúvida agora é?O que porra ainda tenho a dizer? Ah… e tem essas estrofes estranhas que me permito fazerSei que as vezes parece que […]

Leia mais…

Artista



Acervo público Metropolitan Museum of Arts, créditos: