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Mais ou menos em 2008 escrevi algo para se tornar um poema visual. E na mesma época fiz uma composição para esse texto. Depois de três anos vejo qualidade na poesia, mas a imagem é precária. Logo vocês devem imaginar que a composição é muito ruim, visto que minha reduzida vaidade impede que eu reproduza o original aqui.
Como é difícil mudar algo nas nossas lembranças, então só me restou mexer na imagem. Segura ai as lembranças na integra.
As lembranças do corpo
do suor nas costas [das nossas costas]
da testa franzida
dos gemidos [ou dos sussurros que enfrentam a madrugada].
Do corpo lembranças
das mãos dançarinas
das bocas molhadas
das pernas rígidas
e dentes [esmagando a tua carne]
O faro curioso
A unha atacando a pele
Meus olhos encarando tua cara [avermelhada]
Os lençois acompanham
a frequencia dessa noite.
O peito acelera
e no corpo lembranças [ dessas mãos dançarinas]
Cara!
É disso que o povo gosta!! rs
Muito foda, a cama não ficou quase visível, ficou visível, as costas molhadas, o barulho alto da respiração ofegante… esse é um dos fodas não pelo que está escrito apenas, pelo que está dentro dele sem estar escrito, entende?
Sei lá! Sei que é dos bons mesmo!