Mais um porre, mais uma descoberta
Outra cerveja, uma outra verdade
Eles tem tamanha dificuldade
Em deixar a porta aberta…
Os meus pais me ensinaram a mentir
Quando a moça do telemarketing ligava
Eu dizia que ninguém se encontrava
Tinha algo engatilhado para partir.
E só aprendi a detalhar mais as farsas
Não sei quem sou eu, você sabe?
Preciso desvendar, antes que desabe
Nas artimanhas das antigas traças
Que dormem comigo no pé da cama
Gritando que ainda não me encontrei
Prometendo me mostrar o panorama
Do inferno em que me enfiei.