Todas as moças estão bêbadas
Todos os garotos estão mortos
As moças dançam, riem e cerveja
Os garotos elaboram seus epitáfios em paredes de banheiro mais sujas que suas mãos
Sou o único corpo cremado, o único vestígio de culpa.
As moças entregam suas coxas, medos e bocas para qualquer ser que não rasteje ou cheire a vomito.
O mundo se abre e suas fendas engolem os prédios, a música e toda a história.
As moças estão bêbadas, os garotos mortos.
Sou um corpo queimado, feito de pó, que flutua no bafo de vento e culpa. Num mundo esfolado que engole os desavisados.
Sempre bom [te] ler…
Olá Tati. Voltamos com os comentários abertos e é muito bom saber que continua acompanhando [e que acha bom!]
Valeu! Volte sempre!