Chego em casa quase sempre quase morto
E renasço no seu olhar que me pega na porta
Sentada no sofá fecha os olhos e estica o corpo
E antes de beijá-la admiro seus lábios e pescoço
Todo dia é tudo sempre tão diferentemente igual
Não pode ser rotina aquilo que me admira todo dia
Dividimos as frustações e alegrias do nosso dia
O sofá vira nosso transporte pra longe de tudo
O tempo voa, os olhos pesam e deitamos na cama
Abraçado as suas costas sinto seu sono chegar…
Assisto ela dormindo profundo ao meu lado
E acordado parece que sou eu que sonho