Ela tem os olhos vazios
Só de olhá-la se sente freio
Que evapora seus sorrisos meigos
Desfeitos em amargura e medo
Sozinha no fundo da sala, separada
Sem amigos entre os colegas, segregada
Os meninos gritam pra lhe irritar
As meninas riem dela pra se entrosar
Seus rosto e seus olhos demonstram força
Não há nenhum xingamento que a destroça
No fim da aula ela esfrega o rosto
Os meninos pensam que venceram, foi o oposto
Sua cabeça viaja, ela sorri, enquanto eles gritam
Ela está a frente, e eles pensam que a irritam