As vezes rola olhar no espelho.
E sabe, até me assusto.
Com as marcas todas.
Até as invisíveis.
Pois é, até os olhos que tanto amaldiçoou
estão aqui, companheiros.
Saltando da minha cara.
É foda admitir.
Se não digo, o corpo entrega.
Juro que quero esconder a urgência.
Mas tá lá, nas unhas, na boca.
Afogo em copos,
em salas escuras.
Na rua as 6 manhã.
Morra.
Acorde numa estação esquecida.
Impossível, está lá.
Meu cancêr.
O corpo sempre pede mais.
Não aprisiona no peito.
O sono me beija,
porém nunca morre a urgência.
É cara… ele está sempre lá… no espelho, cobrando cada ato e cada destrato, e, na sua idade, ele já começa a tirar algumas coisas pra compensar… as vezes tira cabelos, as vezes coloca marcas, as vezes tira folego…
Mas sabe o que ele não tira… as sensações que sentimos… lembra do Robertão cara: “se chorei ou se sorri… o importante é que emoções eu vivi…” rsrsrsrsrsrs
Valeu por postar rapá… apesar de repetido.rsrsrs
Abraços