Tenho contado os minutos, intermináveis de antes de te beijar
Mesmos minutos vadios que passam voando quando estamos grudados
Perdi a conta dos sorrisos que dou quando do nada começo a lembrar
Dos deliciosos minutos rápidos que abraçado a você passei encantado
Nos seus beijos o gosto da chuva, estou adorando e não disfarço
A chuva que mistura no beijo o sabor salgado do seu rosto
Minha mão molha suas costas nuas no meio do abraço
E a chuva gelada deveria nos esfriar, mas acontece o oposto
Chega a hora de ir, e assisto ainda bobo o seu caminhar
Deixou algo a mais em mim, algo que não vai embora com a chuva
Alguma coisa que fica, pra além das marcas no rosto e do olhar
Que faz da vontade de te ver algo impossível de controlar
Tem duas coisas que sempre ficam quando você vai embora
Uma é a sabida saudade, que só passa quando chega o outro dia
Outra é o sorriso que dou no fim de cada beijo… que nunca se desfaz!
Muito lindo esse poema. Chuva… beijo… uma combinação apaixonante. *.*