O real nunca é sublime
Quase sempre é melhor
O sublime se perde
Nos sonhos, no passado
O real vem todo dia
As vezes lento, as vezes apressado
O real sobe a serra
O sublime cai com a aurora
O real não pede cantos
Pede só a sinceridade diária
O real nos faz sorrir,
o sublime nos deixa idiotas
O sublime enxerga a lua
E vê sua luz deitar sobre a amada
O real olha nos olhos
E vê o brilho de quem ama ofuscar a lua