Cada frase parece uma nova repetição
Tudo, ao que parece, foi dito e redito!
Reedito cada palavra com o coração
E no final troco o dito pelo não dito
Digo o que deveras sinto… ou não?
Olho a folha em branco e… me repito?
Ou minto? E faço da minha história ficção?
Coloco flores, duendes e imenso sorriso?
Não? Falo do mundo inteiro, dessa imensidão?
Noites regadas a vinho e nossos sonhos ébrios?
Ahh! Sinto-me besta entre a bomba e o canhão!
E lá vem a inspiração me impingir o martírio!
Digito! E é tão rápido, a palavra vem sem opção!
Falo as minhas verdades e concluo: sou ridículo!