03/02/2014 Sonhos Viciados

Piazzas I

Hélio Oiticica beija minha mão esquerda enquanto eu tento esconder opiáceos dos guardas e malandros dessa rua antiga e sem dono. Me escondo nos paralelos invisíveis da tua língua morta sem tradutores e dicionários. […]

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18/08/2016 Zumbido Fugaz

O passado trás presente

O seu nome ecoa na minha mente Como o sino que insiste Em avisar sobre a missa das 18h O seu corpo comprime meus anseios Mas trás a tona os mesmos medos dos 16 anos Quando eu te vejo chegar um carro bate E eu não sei mais dizer se ainda são 14 cores que […]

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26/09/2015 Gritos do Nada

Vidraça

Não serei mais vidraça pro seu grito de guerra Nem admitirei ser fraco ou omisso Aqui quem fala é que nunca espera É quem fez de verdade da luta compromisso. Não aceito seu preconceito descabido Sua neura e sua falta de argumento Me deixe então com meu livre arbítrio! Já que não me é possível […]

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Uma Pagina em Branco

05/01/2009 Gritos do Nada

Sem lamentos, ainda estamos sem lamentos…
Não sem sofrer, ou sem divagar sobre o que poderia ter sido
Só não temos, por enquanto, nada pra lamentar…

Podemos sim reclamar, xingar, arrepender-se e porque não, até chorar
Mas lamentar… isso já não podemos… o nosso tempo já esta passando
Agarramos pelo rabo esse rato maldito chamado tempo…
E ele nos sorri acanhado, ele quer escapar, fugir com o vento…

E é pra isso que escrevemos, não pra sermos reconhecidos
Nem pra que um dia sejamos admirados…
Escrevemos porque as palavras são eternas
E com elas ficamos eternos também…

Já diziam os egipicios, morremos sim
Mas enquanto falarem nossos nomes
Seremos eternos… mesmo que por instantes…
E pra isso escrevemos, pra segurar o rabo daquele rato maldito…

Começamos…

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Recordar é viver

08/02/2012 Gritos do Nada

O real e o sublime (resposta sobre a Lua)

O real nunca é sublime Quase sempre é melhor O sublime se perde Nos sonhos, no passado O real vem todo dia As vezes lento, as vezes apressado O real sobe a serra O sublime cai com a aurora O real não pede cantos Pede só a sinceridade diária O real nos faz sorrir, o […]

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01/12/2015 Gritos do Nada

Na sombra do seu sorriso

Sou feliz até na sombra do seu sorriso Nas lembranças dos dias mornos e perdidos Pois a felicidade mora no seu pescoço Onde sua pele tem apenas seu gosto […]

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30/07/2010 Colunas - Gritos do Nada

Corpo Nu

Ela tirou todas as peças…Um corpo Nu! Vazio de roupasCheio de lembrançasUm corpo nu de pele branca Sem marcas, límpido…Em pé eu te assistoDeitada, sonolentaAmeaça se levantar… Eu digo que fico… Que fiz pra ter seu corpo?Onde foi que acertei?Vejo paz e medo no seu rosto…E digo: por pouco não chorei! Olho, e a busca […]

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16/07/2013 Zumbido Fugaz
Suas marcas ficaram nos bares por onde desenhou em copos seus versos amorosamente bêbados.

Aos meninos prascucuias

26/11/2010 Coletivo

Sem Título (ou a falta que faz uma boa dose de esperteza)

04/09/2012 Zumbido Fugaz

Redenção

Eu vi aquele olhar nas mais belas orquídeas que floresceram de onde você pisou pela última vez. Eu senti aquele abraço de um dia onde tudo era festa no vento dessa tarde de inverno. Eu vi cores em você e sabia que de algum modo você estaria pra sempre comigo, não importava mais as breves […]

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Artista



Acervo público Metropolitan Museum of Arts, créditos: