Os próximos passos…

12/05/2014 Backstage

Esse espaço do backstage, tão abandonado, é (ou era) pra ser onde fazemos discussões sobre nossa produção, isto é, um tipo de ‘comofas’ do site, de onde partem as idéias e piriri e pororo.

Com isso quero ressuscitar esse espaço trazendo uma reflexão sobre meu próximo, e tenebroso, objetivo: escrever contos e depois um romance!

E o que aferi até agora é que: Essa porra é difícil pra caralho!
Mesmo eu sendo um bom mentiroso (Rá!) escrever uma história com o mínimo de coerência, com começo, meio e fim e ainda fazê-la interessante é deveras dificultoso!

Até porque eu tenho dificuldade em fazer meu personagem interagir com outros, com diálogos e tals, por isso não sei se tenho “tempo” de literatura pra manter o fôlego da história nos diálogos… pode perceber que é sempre narrativa os poucos contos que eu escrevo.

Sobre os personagens que agora povoam meu imaginário noturno e obscuro o Gustavo (Garoa na Praça – Gustavo e o começo do fim  e Até os dias fáceis são difíceis e Outra Noite) tem um mundo de possibilidades, assim como qualquer personagem que a gente quiser… assim como a gente, aliás.

A Irina (Irina) vez ou outra me “manda um beijo”… fico remoendo ela, pensando em onde colocá-la.
A Irina voltou num daqueles textos que fiz pra contagem regressiva (5 histórias em 5 estrofes), engraçado é que eu penso nela como uma personagem até mais “completa” que o Gustavo, eu tenho a imagem dela na minha cabeça sabe? Convivi ao longo desses anos indo em baladas de Rock com várias “Irinas” e por isso é fácil pensar nela… porém eu fico sem saber o que fazer com ela, sabe?

Não sei em que situações colocá-la pra imaginar como ela vai se virar… é estranho isso, pra mim escrever é quase como jogar um video game, você tem o personagem e cada nova história é uma fase, então dentro das limitações dele você vai atravessando as fases…
Meu problema com a Irina é esse, num consigo colocar ela em fase nenhuma pra passar… rs

Já o Gustavo eu imagino tanta coisa, ele pode interagir com tantos personagens e de formas tão diversas que fica até “fácil” formar enredos, e ainda assim quase nada saí… rs
Quando saí é absolutamente anárquico o treco, eu penso o começo e depois a história segue o caminho que quiser, ele (o Gustavo) parece mesmo ter vida própria, e as coisas ocorrem com ele e eu me sinto muito pouco no comando da coisa toda. Como disse, é quase como jogar videogame, porque eu controlo o bonequinho, mas há tantas variáveis, que também me sinto “passageiro” da história que estou escrevendo… louco né?

A Poliana, essa linda, me parece ser uma valvula de escape e tanto, um travesti irresistível (pra quem curte, óbvio) num mundo cheio de brigas, mentiras, hipocrisia, perigos, doenças e todas as etc’s de um mundo tão distante e ao mesmo tempo tão próximo, (Uma Poliana das Noites e Poliana e Os medos da Noite) mas ainda num sei pra onde ir com ela, que caminhos ela pode seguir, as vezes parece que eu comecei a história do meio, que tinha que ter um prólogo antes da chegada dela à rua… mas de onde ela veio? Eu, que a criei, ainda não faço ideia… embora divise um passado triste, com decepções, agressões, amores perdidos e tudo que uma boa tragédia deve ter… mas como fazê-lo?

Espero descubrir logo…

Abraz!
“Memento Mori et Carpe Diem”
“Si Vis Pacem, Para Bellum”

Alguém que se perde facilmente entre cerveja, noites, amores, sexo, shows, músicas, letras, palavras, motos, asfalto, montanhas, amigos e nunca acha que é muito o muito pouco que viveu!

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